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Dia de Martim
07/08/2015
Dia de Martim

Joana ainda não tinha um mês quando participou na primeira edição e desde então não faltou nenhuma. Júlio e a irmã Maria Conceição nasceram em Martim, mas já moram há mais de 50 anos no Porto, mas não é isso que os impede de marcar sempre presença. Também Virgínia, emigrante na Suíça, marca as férias de forma a participar todos os anos na festa. Todos estes martinenses têm em comum o orgulho pela terra, por isso, não perdem uma edição do Dia de Martim, que vai já para a 14.ª edição.
À espera dos martinenses, a Junta de Freguesia de Martim, no concelho de Barcelos, está já a ultimar a preparação da 14.ª edição do Dia de Martim, que se realiza no próximo dia 15 de Agosto. Ao bairrismo e ao orgulho martinenses vão juntar-se, como já é habitual, o convívio, a animação e a boa disposição de todos aqueles que não faltam à festa da terra. “Estão todos convidados. As 'portas' estão abertas a todos e todos sabem que serão bem recebidos", apelou o presidente da Junta de Freguesia de Martim, Manuel Silva, reforçando o convite para fazer parte do "melhor dia da freguesia". E Manuel Silva justificou: "só quem participa é que consegue perceber a dimensão que o Dia de Martim atingiu, bem como viver e sentir o espírito e o orgulho martinenses. Mesmo quem não nasceu ou não vive em Martim e tem passado este dia com os martinenses deixa o 'lugar reservado' para a edição do ano seguinte”.
Manuel Silva assegurou que a realização do Dia de Martim é, sem dúvida, uma das “grandes obras” do grupo Martim Activo, que lidera os destinos da terra já lá vão 14 anos. “Foi uma ideia extraordinária e o certo é que nos últimos 13 anos tem sido um sucesso. Prova disso também é o facto de muitas freguesias terem adoptado ‘dias da freguesia’, seguindo o nosso exemplo", constatou, visivelmente orgulhoso, o autarca. “Lembro-me perfeitamente do momento que surgiu a ideia de fazer o Dia de Martim, ainda em 2001, quando o grupo Martim Activo estava a preparar as primeiras eleições a que concorreu”, contou Manuel Silva, confirmando que foi “uma ideia singular e completamente inovadora na altura”.
Como já é tradição, ao convívio e ao encontro entre muitos familiares, amigos e conhecidos junta-se um programa bem recheado: eucaristia, prova de atletismo, o torneio de paintball, piquenique, jogos tradicionais, música e muita animação para todas as idades e todos os gostos. “Quando as pessoas gostam e apreciam só temos que manter, por isso, o programa mantém-se sempre a pensar em todas as idades e gostos”, justificou o presidente, esperando-se, como já é habitual, uma grande adesão a esta festa que é de e para todos. E o certo é que as famílias martinenses, que já contam com muitos emigrantes em casa, “começam a ‘marcar’ lugar no local da festa, colocando as mesas no melhor sítio e na zona mais estratégica para no dia correr tudo bem”. O certo é que em todas as edições, emigrantes que já não vinham à terra há muito decidem a data de regresso para 'matar saudades' da família e dos amigos justamente no dia 15 de Agosto para também fazerem parte desta "grande festa".
Apesar de no Dia de Martim não faltarem actividades para todos os gostos e idades, permitindo passar um dia bem diferente do habitual, para o presidente de junta o mais importante “é o convívio saudável e a oportunidade de ‘matar’ saudades dos familiares, dos amigos e dos vizinhos”. Manuel Silva acrescentou ainda que “os martinenses assumiram este dia como "o verdadeiro dia do martinense" e a presença e participação nas inúmeras actividades são ‘sagradas’ e têm já muito a ver com os sentimentos de cada um.

Actividades para todos entre as 7 horas e a meia-noite

O programa para o ‘Dia de Martim’, apesar de ter sempre muitas novidades e surpresas, continua a manter as tradições, que naturalmente são para manter este ano.
O dia começa bem cedo, pelas 7 horas, com uma Eucaristia por todos os Martinenses na Igreja Paroquial de Martim, celebrada pelo pároco da terra, Padre Aurélio Ribeiro. A manhã é ocupada, ainda, com a prova de atletismo, modalidade com muita tradição na terra, que é dedicada exclusivamente aos mais pequenos. Mas a tradição é tanta que não faltam 'apaixonados' pela modalidade também a dar uma corrida. Ainda da parte da manhã, realiza-se o 5.º Torneio de Paintball, para o qual os interessados se devem inscrever antecipadamente na sede de junta de freguesia, tal como para participar na prova de atletismo.
A hora do almoço é a mais esperada por todos. Os martinenses saem de casa de farnel ‘às costas’, tal e qual manda a tradição, e encontram-se no campo da junta de freguesia, ao lado do jardim de infância, a partir das 12.30 horas. Ali convivem e confraternizam com os familiares, amigos e martinenses, em geral, sempre num ambiente saudável. E são já muitos os martinenses, que vivem fora da freguesia, que se juntam à festa.
Durante a tarde, há jogos tradicionais (banco, colher e corrida do saco) para os menos novos e para os mais pequenos estão a ser preparadas, como é habitual, inúmeras surpresas com insufláveis diversos, pinta faces e muito mais.
A música não vai faltar e sempre com a voz e os pezinhos de dança de martinenses. Sobem ao palco, durante a tarde e noite, o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Martim e uma banda da terra.
Ao cair da noite é tempo de reforçar energias. O jantar, como não podia deixar de ser, é oferecido pela organização. Sardinhada e caldo verde, acompanhados pelo pão caseiro, fazem parte da ementa.
No final da noite, a música vai continuar a ‘chamar’ os mais e até os menos atrevidos para a dança… até à meia-noite, hora em que, religiosamente, termina, como já é tradição, o Dia de Martim.

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